Cada vez mais mulheres têm buscado por carreiras mais flexíveis, após anos administrando o acúmulo de papéis e a exaustão.
É muito comum que mulheres, após a licença maternidade, questionem o seu retorno ao mercado de trabalho, principalmente pela sensação de culpa versus responsabilidade materna.
A culpa é um sentimento que aparece quando nossas ações ou pensamentos não correspondem às expectativas que temos de nós mesmos. Por trás dela está a autocobrança excessiva, muitas vezes ligada à crença de que “não sou boa o suficiente”. Fato é, que frente ao nascimento de um filho, nos questionamos se é possível conciliar carreira e maternidade.
Eu sempre tive certeza que queria seguir com minha carreira profissional, mesmo consciente dos desafios de conciliar o papel de mãe e executiva. Aprenderia com o amor e a dor, a conviver com esses papéis.
É natural que como profissional você quer dar o seu melhor. Participava de inúmeros projetos, horas e horas dedicadas para organização e galgava posições. Confesso, que às vezes, nem percebia que me excedia e, que faltava o equilíbrio da mãe e mulher executiva que tanto valorizava, além da exaustão mental.
Tenho dois filhos, Matheus 15 anos e Lívia 10 anos e, sempre estive atenta para me fazer presente em todas as etapas do desenvolvimento pessoal de cada um. Convivi com situações, onde pude sentir o quanto meus filhos, apesar de não verbalizarem, demonstravam a necessidade de maior presença de minha parte.
Atualmente, algumas empresas preocupadas em flexibilizar a rotinas das mães, implantam projetos ressaltando a importância da qualidade de vida e o tempo com a família. São movimentos interessantes, mas sabemos que ainda com oportunidades de avanço.
Para mim, o anseio por um trabalho mais flexível, começou a se tornar latente e, nos meus quase 50 anos, decidi por transição de carreira. Hoje, atuando como Psicóloga, Coach e Consultora, tenho uma agenda que me permite estar mais próxima aos meus filhos, uma maior qualidade de vida e, sim continuo me desenvolvendo profissionalmente, porém com maior consciência sobre o que de fato desejo.
O processo é individual e único, requer autoconhecimento e identificar o que de fato buscamos pessoalmente e profissionalmente, sem medos e receios, sem cobrança e julgamentos. Não existe receita de bolo. O importante é estar atentar ao que realmente deseja como carreira e, sim, é possível ser mãe e profissional, sem sentir-se culpada.
Compartilho com vocês algumas dicas importantes:
- Conte com uma rede de apoio e confie;
- Estabeleça um período para estar literalmente (110% rsrs) com seus filhos;
- Reconheça o seu momento, o que de fato deseja;
- Busque carreiras flexíveis;
- Escolha empresas que prezem pela Qualidade de Vida de seus profissionais;
- Conte com ajuda de profissionais especializados, como psicólogo coach e mentores;
- Aprenda a dizer não, sem culpa e,
- Lembre-se não somos super-heroínas
Escolhas nem sempre são fáceis, mas nos acompanham ao decorrer da vida. É preciso então aceitar a nossa vulnerabilidade, ser a melhor mãe e profissional que podemos ser, respeitando nossas limitações e entender que somos imperfeitas.
Lembrem-se: erros e acertos fazem parte de toda nossa jornada. A jornada da experiência e da aprendizagem. Não existe um único caminho, uma única carreira, o que vale é ser feliz com nossas escolhas.
E você, já passou por momentos semelhantes em sua carreira? Compartilhe comigo.
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Cada vez mais mulheres têm buscado por carreiras mais flexíveis, após anos administrando o acúmulo de papéis e a exaustão.
É muito comum que mulheres, após a licença maternidade, questionem o seu retorno ao mercado de trabalho, principalmente pela sensação de culpa versus responsabilidade materna.
A culpa é um sentimento que aparece quando nossas ações ou pensamentos não correspondem às expectativas que temos de nós mesmos. Por trás dela está a autocobrança excessiva, muitas vezes ligada à crença de que “não sou boa o suficiente”. Fato é, que frente ao nascimento de um filho, nos questionamos se é possível conciliar carreira e maternidade.
Eu sempre tive certeza que queria seguir com minha carreira profissional, mesmo consciente dos desafios de conciliar o papel de mãe e executiva. Aprenderia com o amor e a dor, a conviver com esses papéis.
É natural que como profissional você quer dar o seu melhor. Participava de inúmeros projetos, horas e horas dedicadas para organização e galgava posições. Confesso, que às vezes, nem percebia que me excedia e, que faltava o equilíbrio da mãe e mulher executiva que tanto valorizava, além da exaustão mental.
Tenho dois filhos, Matheus 15 anos e Lívia 10 anos e, sempre estive atenta para me fazer presente em todas as etapas do desenvolvimento pessoal de cada um. Convivi com situações, onde pude sentir o quanto meus filhos, apesar de não verbalizarem, demonstravam a necessidade de maior presença de minha parte.
Atualmente, algumas empresas preocupadas em flexibilizar a rotinas das mães, implantam projetos ressaltando a importância da qualidade de vida e o tempo com a família. São movimentos interessantes, mas sabemos que ainda com oportunidades de avanço.
Para mim, o anseio por um trabalho mais flexível, começou a se tornar latente e, nos meus quase 50 anos, decidi por transição de carreira. Hoje, atuando como Psicóloga, Coach e Consultora, tenho uma agenda que me permite estar mais próxima aos meus filhos, uma maior qualidade de vida e, sim continuo me desenvolvendo profissionalmente, porém com maior consciência sobre o que de fato desejo.
O processo é individual e único, requer autoconhecimento e identificar o que de fato buscamos pessoalmente e profissionalmente, sem medos e receios, sem cobrança e julgamentos. Não existe receita de bolo. O importante é estar atentar ao que realmente deseja como carreira e, sim, é possível ser mãe e profissional, sem sentir-se culpada.
Compartilho com vocês algumas dicas importantes:
- Conte com uma rede de apoio e confie;
- Estabeleça um período para estar literalmente (110% rsrs) com seus filhos;
- Reconheça o seu momento, o que de fato deseja;
- Busque carreiras flexíveis;
- Escolha empresas que prezem pela Qualidade de Vida de seus profissionais;
- Conte com ajuda de profissionais especializados, como psicólogo coach e mentores;
- Aprenda a dizer não, sem culpa e,
- Lembre-se não somos super-heroínas
Escolhas nem sempre são fáceis, mas nos acompanham ao decorrer da vida. É preciso então aceitar a nossa vulnerabilidade, ser a melhor mãe e profissional que podemos ser, respeitando nossas limitações e entender que somos imperfeitas.
Lembrem-se: erros e acertos fazem parte de toda nossa jornada. A jornada da experiência e da aprendizagem. Não existe um único caminho, uma única carreira, o que vale é ser feliz com nossas escolhas.
E você, já passou por momentos semelhantes em sua carreira? Compartilhe comigo.